Renda familiar

Renda familiar

Queridos leitores, quando falo de renda familiar, eu estou falando do salário de cada um, ou seja, o que o esposo e a esposa ganham, e algumas vezes os filhos, é preciso uma boa administração dos líderes, porque se assim não o fizerem a renda total não terá um bom resultado.

A – Boa administração:

Para se ter uma boa administração na renda familiar, o primeiro passo é a união, sem isso jamais haverá grande êxito no que se ganha. Quando o casal é unido e está sempre em comum acordo, o pouco que se ganha é próspero, porque através da união não jogarão dinheiro fora.

Se ambos trabalham e recebem salário em dias distantes ou próximos, não custa nada sentar-se e calcularem os gastos, se assim o fizerem controlará as despesas.

Um casal unido, tanto o salário da esposa e do esposo não haverá divisão, porque se houver divisão, não haverá união. O casal mesmo sendo unido tem que haver prudência para aplicar controle dos gastos.

Pela bondade do nosso Senhor Salvador Jesus Cristo, nós sempre procuramos aplicar nossa renda de forma prudente, para que as pressões das dívidas não venham nos atribular. Veem as vaidades, mas mesmo essas são controladas, porque se deixarmos nos levar seremos prejudicados.

Conheço casais em que cada um administra o seu salário e o mais constrangedor é que entre eles existem financeira de empréstimos ou agiotagem. Quando não é o esposo que empesta a esposa é a mulher que empresta ao marido e se demorar devolver no prazo determinado, vai correndo juros. Esse ponto não é o principal fator da desunião do casal, mas ele um dos item que revela que os casal que assim procedem, não são unidos.

B – Má administração:

Quando uma família não tem controle em si sobre as suas finanças, essa família é atribulada financeiramente.

A bíblia diz: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada Tg 1.5.

Quando uma família está desequilibrada financeiramente, ou em qualquer outra área é preciso juntos os membros da família orar e pedir ao Senhor para dá sabedoria para administrar e restaurar as finanças.

Blasfemos e murmuradores:

Com má administração com o salário da família muitas vezes pecamos contra o Senhor de forma que entristecemos o seu Santo Espírito.

Existem aqueles que dizem: Porque o meu dinheiro não dá pra nada? Será que é por que não dei o dízimo? Será inveja ou olho grande? Será maldição hereditária? Enfim Deus me castigou.

Esse tipo de pessoa vive pecando contra o seu Criador, por que são maus administradores das suas finanças e lançam a culpa de seus erros algumas vezes no Senhor; e quando oram dizem: Deus porque o Senhor fez isso comigo? Ou por que permitiu que isso acontecesse? O problema não é porque o Senhor permitiu, mas a falta de sabedoria para com os gastos, ou seja, Má administração.

C – Vejamos alguns pontos positivos e negativos concernentes a finanças:

Pontos positivos:

Se a renda da família é R$ 1.000,00 reais os administradores e líderes (esposo e esposa) devem sentar-se e somar as despesas mensais, após obterem esse valor saberá se o que sobra dar para comprar alguma outra coisa.

Observem a tabela:

Despesas do mês
Dízimo	R$ 100,00
Feira	R$ 300,00
Aluguel	R$ 250,00
Água	R$ 50,00
Luz	R$ 50,00
Cartão	R$ 120,00
Total	R$ 870,00
Restou	R$ 130,00

Pegando o salário da família, que é R$ 1.000,00 e subtraindo R$ 870,00 que são as despesas, ainda resta um saldo de R$ 130,00 reais. Digamos que a família resolva comprar algo que as parcelas sejam além dos R$ 130,00 reais, com certeza com essa nova compra vai descontrolar a administração da família. Porém o bom administrador só comprará com valor dentro dos R$ 130,00 reais, ou melhor, eles esperarão que as despesas baixem e depositam o que sobrou ou faz algumas economias e junta com os R$ 130,00 investe na compra de um terreno parcelado para sair do aluguel.

Vejamos mais alguns pontos em cooperam para o controle das finanças.

- Não é bom ter vários cartões de créditos.

- Só tenha uma conta corrente e se tiver condições de assumir o compromisso com os cheques.

- Nunca compre além do que você ganha.

- Esposo e esposa pensem muito sobre ser avalista ou comprar em seu nome para alguém.

- Não deixe se levar por nenhum tipo de conversa de vendedores, que muitas vezes quer lhe constranger a comprar.

- Muito cuidado com as propagandas de empréstimos, por que as propagandas são para nos atrair.

Ex: Se o empréstimo for para pagar contas que estão lhe trazendo perturbações, você fará e sana as dívidas, ou melhor, pensa que sanou, porém o buraco será ainda maior e as perturbações da mesma forma.

 Vejamos este exemplo: Eu devo a Roberto R$ 300,00 reais como ele está me cobrando e não tenho como pagar, vou me socorrer à financeira ou agiota, porém o que eu consegui financiado será com juros e correção monetária, o que aconteceu foi como diz certo ditado: descobri um santo para cobrir outro.

v Os milagres das moedas

Certo dia eu e minha esposa resolvemos juntar moedas de R$ 0,50 e R$ 1,00 em um cofre. Naquele ano conseguimos juntar R$ 720,00 e com esta economia pagamos algumas pequenas dívidas e compramos alguns objetos para casa. No ano seguinte o valor foi ainda maior, conseguimos uma poupança, o que eu chamo de banco familiar, de R$ 1.000,00. pagamos algumas contas e o mais importante é que os direitos autorais desse livro foram pago com as moedas que juntamos. Só que todos os pagamentos que realizamos não foram com as moedas e sim com cédulas, porque antes trocávamos as moedas em uma rede de supermercado por cédulas e em troca a loja nos ofertava com massas de panificação.

Entendemos que pra isso requer renúncia e paciência. Existem pessoas que ajuntaram tantas moedas que compraram um carro novo. Alguns especialistas nas áreas de finanças e economia não são de acordo com as pessoas que procedem assim, porque dizem que a pessoa deixa de lucrar quando ajuntam quaisquer dinheiros em casa porque não está correndo juros e quando se trata de moedas, elas não circulando traz um prejuízo no comércio. Bom, mas esta é a única forma simples de se juntar dinheiro, principalmente quando se trata de pessoas que tem uma renda baixa. De qualquer forma a maioria das pessoas que juntam moedas elas sempre devolve ao comércio no final do ano, então não deve ser preocupação do governo quanto a isso. Cabe ao governo sabendo que é assim que procede procurar fazer o equilíbrio.

           

           

Conscientização de contribuição na obra do Senhor:

Quando novo convertido, alguns pastores ensinaram-me, que se eu não desse o dízimo, eu era ladrão e os ladrões não herdariam o reino de Deus. Eles apresentavam Malaquias 3. 8,9,10. E para contextualizar o ensinamento eles davam I Co 6. 9,10, que diz: Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. Como eu tinha medo de ir para o inferno, eu não dava meu dízimo por fé mais por medo. Mas como eu cresci na fé e no conhecimento da Palavra de Deus, hoje eu entendo que não é daquela forma que me ensinaram.

Hoje na nova aliança você não mais está obrigado a contribuir com o dízimo (10%) mas, de forma voluntária. Veja o que a bíblia diz: Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria I Co 9.7.

No velho testamento era estatuto para os filhos de Israel a contribuição do dízimo, ou seja, décima parte daquilo que adquiriam para manutenção da casa de Deus e os sacerdotes viviam dessas contribuições; assim como deveriam guardar o sábado. Na nova aliança os cristãos não mais estão obrigados a guardar o dia de sábado nem tão pouco dar o dizimo (segundo a lei) , eu não estou falando, que não deva contribuir, porém hoje é pela fé e de forma voluntária.

Se uma pessoa ganha um pequeno salário, deve contribuir! E se outra pessoa ganha um salário maior, esse deve cooperar muito mais (isto é pela fé)! A contribuição não deve ser feita só se a igreja estiver precisando, mas todo tempo. Porque quem faz a administração é o pastor.

Se tiver fé suficiente para crer que Deus vai lhe abençoar contribua além dos 10% e com toda certeza Deus lhe honrará; mas se não contribuir não fique preocupado porque Deus não vai te lançar no inferno por causa disso.

Mas na verdade porque você não contribui com suas finanças para a obra do Senhor? Ora se você ignora à contribuição por meio do dízimo e não contribui com nada, não posso te chamar de ladrão, mas você se enquadra nos cristãos mesquinhos e avarentos e a avareza é pecado. Sabemos que tudo que semeamos colheremos porque isso é dádiva do Senhor. Se você contribui com amor e prazer Deus lhe honrará e multiplicará sua sementeira. E outra, não contribua para barganhar com o Senhor, ou seja, em troca, mas com o desejo de contemplar a obra do Senhor crescer.