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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Sociologia Segundo Max e Weber

Sociologia Segundo Max e Weber


Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN
Campus de Natal Zona Norte
Disciplina: Sociologia









Professora: Ângela

Aluno: Umila Morais
Trabalho: Como funciona a sociedade em Max e Weber













Natal

2014 




 
A sociedade para Weber é entendida como um conjunto de esferas autônomas que dão sentido às ações individuais. Mas só a pessoa é capaz de fazer ações sociais. O feito social é uma atitude cujo sentido é orientado para o outro. Um conjunto de ações não é necessariamente ação social. Para que haja uma ação social, o sentido do acontecimento deve ser orientado para o outro. Seja este ato para o ‘bem’ ou o ‘mal’ do outro. A ação social não implica uma reciprocidade de sentidos: o outro pode até não saber da intenção do agente.
Para Weber há quatro tipos de ação social: ação social tradicional, ação social afetiva, ação social racional quanto aos valores, ação social racional quanto aos fins.
Ação social tradicional é aquela que o indivíduo toma de maneira automática, sem pensar para realizá-la
sociais não interessam à sociologia.

 
                Ação social afetiva implica uma maior participação do agente, mas são respostas mais emocionais que racionais. Ex.: relações familiares. Segundo Weber, estas duas primeiras ações

Ação racional com relação a valores é aquela em que o sociólogo consegue construir uma racionalidade a partir dos valores presentes na sociedade. Esta ação social requer uma ética da convicção, um senso de missão que o indivíduo precisa cumprir em função dos valores que ele preza.
Como já dissemos a vida social para Weber é uma luta constante. Por conta disso, ele não vê possibilidade de relação social sem dominação. Todas as esferas da ação humana estão marcadas por algum tipo de dominação. Não existe e nem vai existir sociedade sem dominação, porque a dominação é condição de ser da sociedade. A dominação faz com que o indivíduo obedeça a uma ordem acreditando que está realizando sua própria vontade. O indivíduo conforma-se a um padrão por sua própria escolha e acha que está tomando uma decisão própria.
Existem pelo menos três tipos de dominação legítima: legitimação tradicional, legitimação carismática e legitimação racional. Para Weber a burocracia é a mais bem acabada forma de dominação legítima e racional. A burocracia baseia-se na crença na legalidade ou racionalidade de uma ordem.

Marx apresentava uma filosofia revolucionária que procurava demonstrar as contradições internas da sociedade de classes e as exigências de superação. Na teoria marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais, essencialmente econômicos e técnicos. A sociedade é comparada a um edifício no qual as fundações, a infraestrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício em si, a superestrutura, representaria as ideias, costumes, políticas, religiosas, jurídicas, etc. As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais.

Porém as análises conclusivas de Weber se diferenciam das teses de Marx. Para este, o sistema capitalista desenvolveria, no que se refere à diferenciação social, inevitavelmente uma polarização entre a burguesia de um lado e o proletário de outro, havendo assim, a eliminação de todas as outras camadas da sociedade. No entanto, para Weber, a evolução social tenderia antes para uma diferenciação crescente tanto na área do operariado quanto na área das camadas médias. Ele acreditava que a estrutura estratificada da moderna sociedade levaria a existência de muitas divisões de interesses e status.

Outro ponto em que Weber discordava era quanto à teoria marxista, sobretudo, no que diz respeito a simplificação da explicação dos fenômenos sociais com base exclusivamente econômica. Ainda segundo Weber a realidade histórica não pode ser reduzida unicamente a causas econômicas, mesmo no caso específico dos fenômenos econômicos. Fatores como a política, a religião, o clima, entre outros não econômicos, não podem ser tratados como fatores “acidentais”, onde os motivos econômicos atuam como causa primeira. Estes fatores seguem também suas próprias leis, sendo que as condições econômicas são tão “historicamente acidentais” quanto os fatores citados.

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