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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Pastor prega sobre a família - preaching about family


Pastor Americano Marriage-Family Conference


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Pastor Josué Gonçalves Prega Sobre Família


Pastor Josué Gonçalves ministra Sobre o casamento


Pastor Silmar Coelho Ministra Sobre o Casamento


O Missionário Josué Yrion Prega Sobre Missões


Pastor Josué Yrion Prega Sobre o Satanismo na Disney


Pastor Silas no Jogo-do-Poder Fala sobre homoxessualismo


Pastor Marcos Filiciano no Programo do Ratinho


Pastor Silas Malafaia em frente com Gabi


O Pastor Silas Malafaia na Câmara dos Deputados Sobre a cassação do seu diploma Como Psicólogo


Pastor Silas Malafaia Confrontando Com um Travesti


quinta-feira, 25 de abril de 2013

O que a bíblia diz a respeito da união homoxessual


No Antigo Testamento com a aplicação da lei de Deus a Moisés várias práticas foram mencionadas que o povo estavam proibido de praticar porque eram abominável aos olhos do Senhor. O Criador via que as nações que viriam ser vazinhas de Israel viviam na prática de pecados e que Deus os advertiu antes deles chegarem à terra prometida. O povo dessas nações viviam numa depravação total, principalmente na área sexual.
Algumas palavras no NT para sexo, vejamos: se deitar, conheçamos, se aproximar. Moisés apresenta ao povo a lei do Senhor e entres os estatutos tinha várias práticas relacionada ao sexo os eram: o homem (mulher) que se deitar um animal era morto o homem quanto o animal; quais quer que se deitar com a mulher do seu próximo ambos morrerão; O homem que se deitar com homem morrerá. Enfim assas são algumas práticas relacionadas ao sexo, porem nosso assunto é a união estável de pessoas do mesmo sexo.

No Novo Testamento o assunto permanece e Deus não mudou e jamais invalidará os seus preceitos a essa prática. Venha comigo e reflita: Jesus quando estava na terra pregando a sua palavra Ele ministrou uma palavra no que diz respeito ao sexo quando Ele disse: Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela (MT 5.27,28). Ora, se Cristo disse que se um homem desejasse uma para o sexo era considerado adultério, a questão homoafetiva nem se fala. A prática é pecado no AT quanto no NT.

Vejamos Algumas Questões relacionada ao assunto:

Uma pessoa nasce homossexual? 
É comprovado pela ciência que o homossexual não nasce homossexual e essa ciência chama-se "Genética" Ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. E sobre os cromossomos Vejamos:
Neste caso o mecanismo de determinação do sexo é assemelhado à apresentada pelos mamíferos e a espécie humana, mas, neste caso, as fêmeas são heterogaméticas. Para tornar o entendimento da diferenciação dos cromossomos mais clara o cromossomo X passa a ser representado por Z e o Y por W. Os sexos passam a ser caracterizados por:
  • Fêmeas: Apresentam constituição cromossômica 2A + ZW e produzem dois diferentes tipos de gametas.
  • Machos: Apresentam constituição cromossômica 2A + ZZ e apenas produzem um tipo de gameta: A + Z. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomo_sexual
 Só existe cromossomo para o macho e fêmeas e não mais um cromossomo para o terceiro sexo, ou seja, o homossexual. No princípio Deus fez homem e mulher e não passou disso, e o que até onde nós entendemos quem sempre procura desfazer as obras de Deus é o adversário (Satanás) porque o Senhor fez o homem para casar com uma mulher e a mulher com o homem, mas o Diabo sempre fez diferente homem com homem e mulher com mulher.

O homossexual é doença?
Da mesma forma que o homossexual não nasce homossexual, tão pouca é uma doença e tudo isso comprovado pela ciência que concorda com a palavra de Deus. Não é algo hereditário ou que a pessoa venha contrair de alguém. Sabemos que existem vários fatores para essa questão e isso é comprovado.

Quais os fatores que leva a homossexualidade?

A criação dos pais é fundamental a essa questão. A criança por ser um  ser inocente não tem como ela tomar suas decisões e vontade e desejos é dever dos pais fazerem isso. Quando uma criança não recebe as orientações adequada dos pais, essa criança aprende nos seus primeiros passos a forma errada. A falta de um pai presente na vida dos filhos homens e se as mães não cumprirem seu papel na ausência do pai abre uma brecha para que a criança desenvolva comportamento de forma errada. O Exemplo disso é os pais permitirem que um filho homem brinque de boneca ou de quais coisa com meninas e só ele de homem no meio delas, ou uma menina brincar de carrinho ou de quais quer coisa com meninos estando só ela de mulher com eles. Uma criança no meio de crianças do sexo oposto a tendência é copiar o que elas fazem. Os pais devem vigiar, porque é a vontade de satanás que a criança seja Gay. O diabo não brinca ele quer só uma oportunidade para leva uma criança a ser homossexual. 

Atentado ao pudor, estupro e incesto.  .

Os pais podem até ter cuidado com seus filhos com seus procederem ex: como eles falam, gesticulam com que brincam, mas existem outros fatores que os pais devem ter uma atenção ainda maior. Já ouve casos em que a criança tornou gay porque o próprio irmão praticava sexo com seu próprio irmão; por vizinhos; por um colega e por tios. Esses são fatores que levam uma pessoa ser homossexual. Quando uma criança é estuprada ela pode crescer com traços homossexuais, cabe os pais procurarem pessoas adequada para tratar dessa criança, não só a questão dos transtornos emocionais e psíquicos, mas também no que diz respeito à homossexualidade.

Porque uma pessoa já formado de maior passa ser homossexual?

Bom, isso não é difícil de responder. As experiências sexuais com parceiros do mesmo sexo pode leva uma pessoa aderir à homossexualidade. Essa pessoa teve uma experiência homoafetiva e gostou, ele está um passo para ser homossexual.  A prática homoafitiva é uma prática muito forte e isso quando ocorre nos homens é porque além dos homens ter sensações nervosas no anos, próstata é um membro sensível ao toque e toda essa zona é erógena e tem um alto grau de prazer. Nas mulheres não muitas as diferenças, isso pode ocorrer por uma desilusão amorosa, uma experiência, por causa de estupro, violência doméstica e outras mais. Para uma mulher sentir prazer nos braços de outra, hoje o mercado do erotismo está estampado em qualquer esquina com seus aparelhos e fetiches eróticos

Se uma pessoa morrer homossexual sem se arrepender de sua prática, ela tem salvação?

Vamos lá. A bíblia mostra passagens que fala do ser e da prática homossexual:
Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.  
E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. (Rm 1: 24-27 [ARC]).

E outra passagem bíblica: 

Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.


E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus. (1Co 6 : 9-11 [ARC]).

É bom entender que não é só o homossexual que perde a salvação se morrer no seu pecado, e sim todos os pecadores que não se arrepender de seus pecados e entregar suas vidas a Cristo.

O objetivo desse esclarecimento não é afrontar ninguém e sim esclarecer verdades para que as pessoas que lerem possam entender um pouco sobre uma pequena parcela da sociedade que precisa do nosso apoio como cristãos e que eles estão correndo um grande risco de morrerem sem salvação.

E todos aqueles que desfrutarem do nosso blogger aguardem que virá assuntos novos, fiquem com a paz do Criador


segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Que é Teologia da Prosperidade?





TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Teólogo. Umila Morais
I- O QUE É A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE?
Nos últimos anos a igreja evangélica brasileira, principalmente as pentecostais, tem sofrido uma forte influência dos ensinos distorcidos da Teologia da Prosperidade, também conhecida como “Movimento da Fé” ou “Palavra da Fé”, “Confissão Positiva” e “Evangelho da Saúde e da Riqueza”, sendo esta última, uma expressão que resume bem a tônica dos seus ensinamentos.
Entre os principais nomes da Teologia da Prosperidade com influência no Brasil, podemos citar: Kenneth Hagin, Benny Hinn, T. L. Osborn, R. R. Soares, Valnice Milhomens, Edir Macedo, Paul (David) Yonggi Cho, Jorge Linhares, Robson Rodovalho, Jorge Tadeu, Cássio Colombo, Miguel Ângelo e muitos outros. Nem todos crêem e ensinam as mesmas heresias, mas geralmente concordam nos aspectos principais do movimento: saúde plena, riqueza, ausência de sofrimento e o poder das palavras.
A teologia da prosperidade, ensina que o cristão deve estar livre das doenças e sofrimentos físicos nesta vida, uma vez que, através do sacrifício de Cristo, Ele já levou nossas enfermidades na cruz do calvário (Is 53.4), basta para isto ter fé e obedecer aos mandamentos do Senhor (Ex 23.25; Dt 28.15,22) que a prosperidade financeira e a ausência de problemas de saúde e de quaisquer sofrimentos, serão a marca dos verdadeiros filhos de Deus. Alguns dos pregadores da prosperidade ensinam que Jesus teve um ministério rico materialmente e que todo cristão tem direito a prosperidade material. O sofrimento não é admissível na vida de um verdadeiro filho de Deus. No entanto, se estes ensinamentos são verdadeiros, o que dizer de dezenas de crentes que conhecemos, que possuem algum tipo de doença ou ficam enfermos? Todos podem tomar posse da cura? Toda doença é do diabo? O cristão pode vir a enfrentar problemas financeiros? Há crentes autênticos que são pobres? A pobreza é do diabo? O cristão pode sofrer nesta vida? Vejamos o que os pregadores da Teologia da Prosperidade dizem sobre saúde, riqueza, sofrimento e o poder das palavras e confrontemos com o que a Bíblia, nossa única regra de fé e prática, nos ensina acerca destes assuntos.  

II- O QUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE DIZ SOBRE AS DOENÇAS:
·        Toda doença é do diabo, nenhuma doença vem de Deus, os crentes enfermos estão oprimidos.
·        Todo crente tem direito a gozar saúde plena, se adoece é por não conhecer seus direitos.
·        Se um crente não é curado, é porque está em pecado ou não tem fé suficiente para ser curado. 
·        Médicos e remédios ficam para os descrentes e para os crentes incrédulos.
·        Nunca devemos empregar um pronome possessivo para uma doença, como por exemplo: “minha dor de cabeça”, pois isto impede a cura.
·        Devemos confessar a cura, mesmo persistindo os sintomas contrários.   

A) O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE AS DOENÇAS E A CURA:
ü  Há doenças que procedem de Deus e outras nos sobrevêm naturalmente (Dt 24.9; 32.39; 2Sm 12.15; 2Cr 26.20; 2Re 13.14; 1Co 11.30,32).
ü  Não existe este “direito” assegurado na Bíblia. Onde está escrito que temos este direito? O texto de Is 53.4 não afirma que Jesus levou nossas enfermidades “na cruz” e que  por esta razão os crentes não adoecem mais, o cumprimento desta profecia messiânica se deu bem antes da cruz (Mt 8.14-17). 
ü  Os filhos de Deus também adoecem, independente de pecado ou falta de fé, este é o testemunho das Escrituras Sagradas (2Co 4.16-18).

Vejamos alguns exemplos de verdadeiros servos de Deus acometidos por doenças:

§  Jó (2.7)
§  Ezequias (2Re 20.1)
§  Eliseu (2Re 13.14)
§  Epafrodito (Fp 2.25-27)
§  Timotéo (1Tm 5.23)
§  Paulo (Gl 4.14)
§  Trófimo (2Tm 4.20)


ü  A Bíblia não recrimina a medicina nem o uso de remédios (Lc 10.34; 1Tm 5.23; Cl 4.14).
ü  Não há nenhuma relação entre as palavras que falamos e a cura (Gl 4.14).
ü  Dizer que está curado, quando ainda se está doente é ilusão, fantasia e mentira, menos fé (Mc 8.22-25).
ü  A redenção plena do nosso corpo, quando não teremos mais problemas de saúde é um beneficio ainda futuro da nossa salvação (Rm 8.22-25; 1Co 15.40,42-44, 52-55; Fp 3.20,21).
ü  Nem sempre somos curados, a cura, assim como outras bênçãos, é um ato soberano de Deus, não um “direito” nosso (2Re 13.14,20; 20.1-5; 2Co 12.7-11).
ü  Os apóstolos reconheciam a realidade das doenças enquanto estamos num corpo que está num estado de corrupção, ignomínia, fraqueza e mortalidade (1Co 15.42, 43, 53; 2Co 4.16; Tg 5.14).



CARACTERÍSTICAS DO CORPO ATUAL
CARACTERÍSTICAS DO CORPO FUTURO
Terreno  (1Co 15.40,48)
Celeste  (1Co 15.40,48)
Corruptível  (1Co 15.42)
Incorruptível  (1Co 15.42)
Ignomínia  (1Co 15.43a) 
Glorioso  (1Co 15.43a)
Fraco  (1Co 15.43b)
Poderoso  (1Co 15.43b)
Animal  (1Co 15.44)
Espiritual  (1Co 15.44)
Mortal  (1Co 15.53)
Imortal  (1Co 15.53)

B) POR QUE ADOECEMOS?
Diferente das fantasias e utopias da Teologia da Prosperidade acerca de uma vida sem doenças, a Bíblia e a realidade nos mostram algumas razões da existência das doenças. Podemos classificar as razões pelas quais ficamos doentes em razões espirituais e razões naturais:

RAZÕES ESPIRITUAIS:
  • Por causa do pecado. O homem foi criado para viver eternamente, porém, o pecado causou uma outra realidade, a morte (Gn 2.16,17). Então, como conseqüência do pecado na humanidade veio à degeneração física, a velhice, as doenças, culminando com a morte. Esta depreciação causada pelo pecado, atinge não só o corpo físico do homem, como também a criação (Sl 90.10; Ec 12.1; Rm 8.22,23). Ex. Catarata, trombose, etc.
  • Por causa de pecados pessoais. Neste caso, a doença é dada como um castigo divino, visando a nossa correção ou a execução do juízo divino sobre nós. É quando costumamos dizer que “Deus põe no leito da dor” (Gn 19.5, 9-11; Nm 12.1,6-11; 1Sm 5.9; 2Cr 21.14,15,18,19; 26.16-21; Sl 38.1-7; Dn 4.24-33; At 12.21-23; 1Co 11.29,30).  
  • Para provação da nossa fé. Deus usa a aflição como um meio de nos ensinar (Sl 119.67,71), como foi o caso de Jó, que sofreu terrivelmente com uma enfermidade (Jó 2.5,7; 7.5; 19.17,20; 30.17,18,30) como um meio de provar a sua fé. Na provação, Deus sempre tem algo de valioso para nos ensinar (Jó 40.3-5; 42.1-6; Tg 1.2-4).
  • Por causa da ação maligna. A Bíblia registra que Satanás e os demônios podem causar doenças nas pessoas (Jó 2.7; Mt 9.32,33; 12.22; Lc 13.11,16). Esta ação maligna no crente, só é possível mediante a permissão divina, com fins de prová-lo (Jó 2.6,7; 2Co 12.7-10).

RAZÕES NATURAIS:
  • Por causa de heranças genéticas. Certas doenças nos são transmitidas hereditariamente, por isto, muitas vezes os médicos nos perguntam acerca do histórico de determinada doença em nossa família. Ex. Diabetes, problemas cardíacos, etc.
  • Por contágio. É o caso de epidemias e doenças que são transmitidas através de vírus, pelo ar ou através de contato com pessoas infectadas. Ex. Gripe, sarampo, malária, AIDS, etc.
  • Por causa de acidentes. Todos somos passíveis de sofrermos neste aspecto, independente de servir a Deus ou não (2Re 1.2; Ec 9.2,12; 2Co 11.25b). Ex. Paralisia, tétano, feridas em pessoas diabéticas.
  • Por causa de situações adversas. Traumas, crises depressivas, síndromes de pânico, etc, podem ser desencadeadas a partir de situações que causam impactos fortes na vida de alguém, como uma traição, a morte de um familiar, estupro, assassinato, etc.  
  • Por causa de maus hábitos alimentares, sociais e profissionais. O fumo, a ingestão de bebidas alcoólicas, o excesso de gordura, massa, doces, etc, e uma jornada de trabalho extravagante, também são fatores que podem afetar nossa saúde. Neste caso, a responsabilidade é exclusivamente nossa, é pessoal (Gl 6.7). Ex. Câncer, cirrose, problemas cardíacos, diabetes, LER-Lesão por esforço repetitivo, stress, etc.   

III- O QUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE DIZ SOBRE RIQUEZAS:
  • Jesus veio a este mundo e pregou aos pobres para que eles se tornassem ricos, então todos os cristãos devem ser ricos (2Co 8.9; Pv 3.16).
  • Os filhos de Deus têm direito ao melhor da terra (Dt 28.13; Js 1.3; Mt 6.33; Ef 1.3; Fp 4.13).
  • A pobreza é do diabo, é um espírito maligno. 
  • A prosperidade material é a marca dos filhos de Deus.
  • Jesus dirigiu um ministério próspero materialmente, tanto que necessitava de um tesoureiro. 
  • Alguns pregadores chegam a ministrar o “dom de adquirir riquezas”.
  • O dízimo e as ofertas são vistos como investimentos ou aplicações de alta rentabilidade.

A) O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE RIQUEZAS:
ü  O objetivo da encarnação e pregação de Cristo visava o arrependimento e a salvação dos pecadores, não o enriquecimento material (Lc 19.9,10; At 26.18; Tt 2.11-15). Paulo não se refere à riqueza material em 2Co 8.9, pois ele mesmo menciona várias vezes igrejas e crentes pobres (2Co 8.1,2; At 11.29,30; Rm 15.25-27; 1Co 16.1-4; Gl 2.10; 1Tm 5.3-5,16), além de sua própria experiência financeira (2Co 11.9,27; Fp 4.10-13), ele se referia as “riquezas de Cristo” (Rm 2.4; 9.23; Ef 1.7,18; 2.7; 3.8,16; Cl 1.27; Tg 2.5). Da mesma forma Pv 3.16, não se refere a Jesus, mas é um caso de personificação da sabedoria, conforme demonstra o contexto desta passagem.
ü  Em momento algum a Bíblia fala deste “direito” dos crentes, os versículos listados como base para este direito não resistem a um exame a luz do seus contextos. A Bíblia não faz apologia a pobreza, nem incentiva a busca de riquezas, pelo contrário, adverte quanto ao perigo das riquezas (Sl 62.10; Ec 5.13; Mt 5.24; 13.22; Mc 10.23,24; 1Tm 6.3-11,17-19; Tg 5.1-6). A Bíblia nos ensina o equilíbrio: o contentamento (Sl 37.16; Pv 30.8,9; Mt 6.11; 1Tm 6.6-8), coisa rara em nossos dias de materialismo e consumismo.
ü  A pobreza é um fator social, onde os homens são mais responsáveis por ela do que o diabo (2Sm 12.1-4; Pv 14.20; 22.7; 23.10; Is 5.8; 10.1,2; Tg 5.6).
ü  Jesus falou de outras marcas dos cristãos (Jo 13.34,35; 17.21) e deve ter se “esquecido” de mencionar esta. Os ímpios também possuem a “marca” da prosperidade material (Sl 73.12; Ec 9.11). A Bíblia menciona outras coisas mais valiosas do que a prosperidade material (Sl 37.16; Pv 22.1,4; 28.6; Hc 3.17-19; Mt 6.19-21; Lc 12.21).
ü  Se Jesus dirigiu um ministério cheio de dinheiro e próspero materialmente, perguntamos:
§  Por que a oferta na apresentação de Jesus foi a dos pobres? (Lc 2.22-24; Lv 12.6-8)
§  Por que o seu ministério não tinha sede própria, pois o cenáculo foi emprestado? (Lc 22.10-13)
§  Por que não tinha transporte próprio, pois o jumento foi emprestado? (Mt 21.2,3)
§  Por que não tinha onde reclinar a cabeça? (Mt 8.20)
§  Por que não tinha dinheiro em caixa para pagar o tributo? (Mt 17.24-27)
§  Por que recebia ajuda material de algumas mulheres? (Lc 8.2,3)
§  Por que não tinha onde “cair morto”, pois o sepulcro era emprestado? (Mt 27.57-60)
§  Por que os apóstolos não herdaram este saldo financeiro? (At 3.5,6)
Enfim, o reino de Cristo não é deste mundo (Jo 18.36), nem o da igreja (Fp 3.19,20; Cl 3.1-3; Hb 11.10, 13-16).
ü  A Bíblia não menciona este tipo de “dom”, os dons divinos não têm por finalidade nos favorecer, mas favorecer a outros (1Co 12.7; 14.12,26). A Bíblia menciona muitos servos de Deus que não tiveram interesse neste “dom de adquirir riquezas”: Moisés (Hb 11.24-27); Abraão (Gn 13.5-9); Salomão (1Re 3.11); Pedro (At 8.18-23), os obreiros do Senhor também devem rejeitar este tipo de “dom” (Ex 18.21; 1Tm 3.3; Tt 1.7).
ü  Os dízimos e as ofertas são atitudes de reconhecimento, gratidão e adoração ao Senhor. Devem ser praticados por prazer em obedecer a Palavra de Deus e não para se ganhar mais dinheiro (Sl 119.14,72).

IV- O QUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE DIZ SOBRE O SOFRIMENTO:
  • O sofrimento não faz parte da vida cristã.
  • Nunca é a vontade de Deus que seus filhos sofram.
  • Alguns crentes sofrem por estarem em pecado ou por falta de fé, Jó só sofreu todas aquelas adversidades porque pecou, outro pregador da Teologia da Prosperidade afirma que foi porque Jó não entregou o dízimo.

 A) O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O SOFRIMENTO:
ü  Jesus afirmou exatamente o contrário (Jo 16.33) e os apóstolos também (2Co 4.16-18; 6.4,5; 2Tm 2.3; 3.12; Hb 11.35-40; 1Pe 1.6), portanto este ensino não se conforma com a doutrina apostólica, na qual devemos perseverar (At 2.42).
ü  Na vida presente, Deus permite tanto o bem como o mal na vida dos seus servos (Jó 2.9,10; Sl 34.19; Ec 9.2,12).
ü  Afirmar que os sofrimentos que vieram sobre Jó foram por causa de uma vida de pecado ou porque o mesmo não era dizimista é um atentado ao texto sagrado (Jó 1.1,8,9; 2.3,9; 42.7-9; Ez 14.14,20; Tg 5.11), só quem nunca leu a Bíblia afirmaria isto. Muitos servos de Deus sofreram sem que isto significasse que se encontravam em pecado ou por falta de fé.

B) POR QUE SOFREMOS?
  1. Por conseqüência dos nossos próprios atos (Gl 6.7).
  2. Por causa de outros, pessoas que amamos ou nos prejudicam (Gn 26.34,35; 27.46).
  3. Por causas naturais (Ec 9.2,3).
  4. Por causa de nossa obediência (1Pe 2.18-20; 3.13,14; 4.12-16).
  5. Para o nosso aprendizado (Rm 5.3; 2Co 12.7-10).

V- O QUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE DIZ SOBRE O PODER DAS PALAVRAS:
               A Confissão Positiva é uma heresia indissociável da Teologia da Prosperidade, as duas andam juntas, isto porque o “poder das palavras”, aquilo que eu confesso com a minha boca é a base para recebermos os demais benefícios pregados pelo movimento: riqueza, saúde plena e ausência de sofrimento. O seu ensino herético resume-se na máxima já bastante conhecida no meio evangélico: “Há poder em suas palavras !”. O ensino consiste em dar um significado mágico as nossas palavras, de forma que, se eu digo (confesso) a coisa certa, tudo dará certo, porém, se eu digo algo negativo, isto me trará problemas (Pv 6.2). Portanto, os adeptos chegam a praticar um novo modelo de oração, onde não se pede, “determina-se”, “decreta-se”, “toma-se posse” e condena-se a atitude de perseverar em oração por algo, como sendo falta de fé. Segundo os pregadores deste movimento, uma verdadeira atitude de fé, está no ato de decretar e crer que aquilo acontecerá, trazer a existência aquilo que declaramos com a nossa boca, isto é que é fé, a fé do tipo que Deus teve ao criar o mundo, quando ele disse “Haja!” e o que ele disse (confissão positiva) aconteceu.   
              
A) O QUE DIZ A CONFISSÃO POSITIVA:
  • Há poder em nossas palavras, tanto para abençoar como para amaldiçoar, por isso, devemos ter muito cuidado com aquilo que falamos (Pv 6.2), as palavras são a coisa mais poderosa do universo. É possível controlar qualquer coisa e até Satanás, aprendendo a controlar a nossa língua (Tg 3.3-12).
  • Não há necessidade de orar “segundo a vontade de Deus”, a vontade de Deus já é que você recebe a sua petição, por isso, “decrete”, “determine”, “tome posse da vitória”.
  • Não devemos orar mais de uma vez por um mesmo problema, isto denota falta de fé.
  • Se usarmos a “palavra da fé”, a confissão positiva, determinando, Deus nunca dirá um “não” as nossas orações (Jó 22.28). Deus nunca disse não para Kennet Hagin.
  • Deus gosta que seus filhos sejam “ousados” na oração (Sl 17.1).

B) O QUE A BÍBLIA DIZ:
ü  A Bíblia não atribui nenhum poder “mágico” as nossas palavras, o poder pertence a Deus e não as nossas palavras (Sl 62.11). O contexto de Pv 6.1,2 mostra claramente que o segundo versículo está sendo usado isolado do seu contexto. Também, o apóstolo Tiago não está falando do “poder das palavras”, não está ensinando “confissão positiva”, mas fala do cuidado com a língua e as conseqüências do descontrole e mau uso da língua no sentido de pecarmos contra Deus (Tg 3.6,9).
ü  Isto vai totalmente de encontro ao que Jesus ensinou (Mt 6.10; 26.39,42) e os apóstolos também (At 18.21; 1Co 4.19; 16.7; Hb 6.3; Tg 4.13-16). Decretar ou determinar são prerrogativas de quem tem autoridade, reis e imperadores, quem detém o poder (2Sm 15.15; Ed 6.13; Et 1.20; Ec 8.3,4), na oração nós somos os súditos e o rei é Jesus, o único que pode decretar alguma coisa (Sl 62.11; Mt 28.18). Este ensino do poder das palavras deriva-se de uma outra heresia do movimento que é o ensino de que o homem é um semideus. O modelo de oração ensinado na Bíblia não decreta nem determina, antes se submete humildemente à vontade soberana de Deus.
ü  Falta de fé é deixar de perseverar em oração (Mt 7.7; Lc 18.1; Rm 12.12; Cl 4.2). Muitos servos de Deus desconheciam este tipo de ensino e oraram mais de uma vez por um mesmo pedido: Isaque (Gn 25.21); Elias (1Re 18.42-44); Eliseu (2Re 4.34); Paulo (2Co 12.8) e até mesmo o próprio Jesus (Mt 26.44).
ü  Isto seria o mesmo que anular o atributo da soberania divina, nossas orações são atendidas ou não, de conformidade com a vontade soberana de Deus e não de acordo com o que “decretamos”. O texto alegado de Jó 22.28 não trata de uma orientação divina para nós “determinarmos”, mas é um conselho equivocado de Elifaz a Jó, fruto de sua teologia mercantilista de relacionamento com Deus, algo que o Senhor reprovou no final do livro (Jó 42.7-9). Além da Bíblia não ensinar esta fórmula mágica para sermos atendidos em tudo o que pedimos, ela demonstra varias ocasiões onde Deus disse “não” as orações dos seus servos (Dt 3.26; 1Sm 16.1; 2Co 12.8,9). Será que foi porque eles não usaram a confissão positiva? Ai de nós se Deus sempre dissesse “sim” as nossas orações (Tg 4.3).
ü  Este tipo de “ousadia” na verdade, a Bíblia chama de “presunção” (Tg 4.16). Tudo isto não passa de uma “louca mania de querer mandar em Deus”. A oração do salmista no salmo 17 não está decretando nada, pois quem clama não determina (Sl 17.1).
ü  Querer comparar o poder das palavras de Deus na criação, quando Ele disse: “Haja!” e trouxe a existência o que ainda não existia, com as meras palavras humanas é desconhecer a diferença gritante que há entre o criador onipotente e a criatura, neste caso o homem. Alegar que este é o “tipo de fé” que Deus teve é uma outra distorção grave, pois Deus não tem fé. A fé é um depósito de confiança que fazemos em alguém ou em algo, assim, cremos que somos salvos, depositando esta fé na eficácia do sacrifício de Cristo para nos salvar, cremos na cura divina, depositando fé no poder que Deus tem para nos curar, mas Deus ao criar o mundo, depositou sua fé em quem? Esta “fé” que a confissão positiva ensina ser o poder das palavras, é uma fé voltada só para ganhar, para obter benefícios materiais ou físicos, mas a fé que a Bíblia ensina também admite perder, morrer e sofrer. Isto também é fé! (Hb 11.35-38)        

BIBLIOGRAFIA.
ANKERBERG, John; WELDON, John. Os Fatos sobre o Movimento da Fé: Qual a sua origem, o que ensina, a quem prejudica. Chamada da Meia Noite.  
BIBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Almeida Revista e Atualizada. São Paulo: SBB, 1999.  
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LIMA, Paulo Cesar. Confissão Positiva. In:____ O que esta por trás do G-12: O que é, suas doutrinas, seus métodos, o que pretende, Rio de Janeiro: CPAD, 2000. cap. 4, p. 57-64.     
PIERATT, Alan B. O Evangelho da Prosperidade. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1996.
ROMEIRO, Paulo. Super Crentes: o evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. 8. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
ROMEIRO, Paulo. Evangélicos em Crise: decadência doutrinária na igreja brasileira. 4. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2000.